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The Creative Entrepreneurial

O Dilema Empresarial da Criatividade

As empresas criativas são uma parte vital da economia e da cultura do mundo podendo ocasionar um dilema empresarial da criatividade. No entanto, esses empreendimentos costumam ser uma fonte de confusão para pessoas criativas. Empreendedores criativos são pessoas que combinam seu amor por ideias com visão de negócios para criar projetos que promovam o progresso da sociedade. No entanto, esses projetos são quase sempre sufocados pela incapacidade de seus criadores de ganhar dinheiro com suas ideias. Embora a herança ou o apoio de patronos possam ajudar pessoas criativas a impulsionar suas ideias, isso não as ajuda a sustentá-las. Isso ocorre porque criar uma ideia é apenas metade da batalha; os criadores precisam encontrar maneiras de lucrar com suas criações.

Um dos aspectos mais importantes de ser um criativo é buscar constantemente novas possibilidades. Os criadores devem estar dispostos a experimentar suas ideias para obter sucesso. No entanto, muitos caem na armadilha de se apegar demais às ideias que os ajudaram no passado. Isso é especialmente verdadeiro para grandes corporações que dependem de fórmulas comprovadas para seu sucesso. No entanto, a criação requer arriscar e experimentar, mesmo que os resultados não sejam imediatamente aparentes.

O dilema do empreendedor criativo

Os criadores também precisam entender que são valiosos mesmo quando não estão ganhando dinheiro. Promover-se através das redes sociais e aparições públicas é uma forma eficaz de obter reconhecimento pelo seu trabalho. Além disso, licenciar suas criações para outras empresas também pode fornecer uma fonte regular de renda para pessoas criativas. No entanto, alguns argumentam que aceitar um emprego em uma corporação – mesmo que pague bem – ajuda as pessoas criativas a entender e apreciar seu trabalho.

O ponto de vista criativo é muito mais difícil de entender quando se trata de assuntos de negócios. Muitas pessoas criativas lutam com a ideia de criar coisas por dinheiro – de certa forma, criar algo puramente para ganho monetário é antitético ao próprio conceito de criatividade. Outros podem encontrar inspiração para criar algo sem expectativas de recompensa ou reconhecimento. O problema surge quando essas pessoas tentam aplicar sua criatividade em empreendimentos comerciais – particularmente aqueles que envolvem ganhos monetários. Como criar sem incentivo é tão difícil em nossa sociedade capitalista, muitos criadores ficam frustrados quando se trata de gerar renda com suas criações.

Outro fator relacionado são os sentimentos em relação ao sucesso/fracasso e ao negócio que pode gerar ações aceleradas, impensadas no processo de construção de um negócio criativo e uma certa naturalização da cópia.

A necessidade do negócio criativo

Há uma confusão entre uma cópia de um modelo de negócio e uma inovação com relação a um modelo de negócio já existente. Com o objetivo de lançar altos voos logo no início _ e, ainda sob a desculpa de seguir as “exigências” do mercado _ muitos copiam negócios que levaram anos para serem modelados.

Para os criativos genuínos, embora possa ser penoso lidar com as possibilidades de cópia (e não de inovação), tudo pode ter um lado positivo para impulsionar a encontrar soluções criativas e ser desafiado ou desafiada a estar em constante inovação e questionamento de suas ideias (se alguém copia, será que há uma inovação genuína no modelo? O que precisa ser melhorado?)

Para os que copiam, estes sempre estarão à espreita de ideias alheias, das inovações dos outros, lembrando que há que se distinguir das ideias que advém de conversas, mentores, networking, contato com outros negócios. Afinal, um negócio não se faz sozinho ou sozinha.

O dilema empresarial da criatividade

O dilema empresarial da criatividade para o empreendedor criativo destaca como é difícil para muitos criadores ganhar dinheiro com suas ideias sem se sentir pressionado pelos resultados e pelas possibilidades de cópia. A herança do criador ou o apoio do patrono podem ser úteis, mas os criadores também devem trabalhar e se esforçar o suficiente para obter receita com suas criações. Em última análise, nós, como indivíduos, devemos estar dispostos a abraçar nossas visões e persegui-las com tenacidade suficiente para superar as dificuldades inerentes a seguir nossas paixões e realizá-las. 

Mesmo que a maior das dificuldades seja exatamente o quesito da criatividade, esta é também uma capacidade que pode ser aprendida. Por isso, ao saber equilibrar processo e resultado, pode-se superar lacunas individuais e conquistar posição mais sólida nos espaços de inovação, ainda que ninguém veja.

Montar um negócio original, inovador, colaborativo e rentável pode ser mais valoroso se aliado à ética e ao reconhecimento das imperfeições presentes em todos nós.

Cursando MBA em Inteligência Artificial e Machine Learning. Mestre em Música (Musicologia) pela Universidade de East Anglia, especialista em ensino superior pela Fabavi, Bacharel em composição musical pela Universidade de Brasília, Desenvolvedora Web Fullstack (Java). Flautista - doce 1º lugar no Concurso The Wharfedale Music Festival para flauta doce solo. CEO fundadora da Master Musica. Mentora de negócios voluntária para o centro de carreiras da universidade de East Anglia e Salto Aceleradora. Apresentadora do Talkshow Poesia Faz Pensar

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